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Leia aqui um trecho de "a mulher da cabeça de pedra e outras histórias", de Beatriz Batistela:

 

A humanidade

 

Girei no tempo e caí aqui

Estranho as pessoas, a humanidade e seu comportamento

São tantos cheiros, gostos e luzes

Conheço a maldade primeiro

Não porque ela prevalece, mas porque me espanta.

 

Aí vem as crises, os desastre e as pestes

Tento me camuflar

Quero ser humana também

Forço o riso, não entendo o que gosto, estou perdida.

 

Sinto o tino do tempo, assim como as cores, ele anima as sensações.

A educação divide os homens e as mulheres.

Poderia uni-los.

Odeio a clausura.

 

O curso dos acontecimentos às vezes é perverso

Parece que algo nos amaldiçoou antes.

Ora chuva, ora vento ou sol.

As estrelas despencam.

 

Mas, enquanto caminho, descubro outras coisas: mãos quentes, olhos verdadeiros, tentativas.

Lá longe, alguém ri.

 

Não sou daqui, mas quero ficar.

a mulher da cabeça de pedra e outras histórias, de beatriz batistela

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  • Sou cultivadora de memórias — semeio lembranças como quem planta afetos em terra fértil, esperando que floresçam em futuros possíveis. Professora por necessidade de selar o encontro entre infância e vida adulta. Escritora por urgência: preciso ter histórias para contar e, sobretudo, alguém para contar histórias — como quem acende uma fogueira para reunir em torno dela as escutas do mundo. Produtora de cultura por inquietação: busco, na arte, as chaves de muitos portais, onde cada expressão é uma fresta de liberdade. Caminho entre palavras, afetos e gestos, acreditando que educar, narrar e criar são modos de resistir e reencantar o cotidiano.

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