Leia aqui um trecho de "manual prático de combate do monge guerreiro", de P.H. de Aragão:
 
Tranquilidade, autocontrole, austeridade, pureza, tolerância, honestidade, conhecimento, sabedoria e retidão — são essas as qualidades naturais com as quais agem os monges.
Heroísmo, poder, determinação, destreza, coragem na batalha, generosidade e liderança — são as qualidades naturais dos guerreiros.
Muitos são monges, muitos são guerreiros. Poucos são Monges Guerreiros.
 
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Todo aquele que age, fala e pensa como um monge é um monge. Todo aquele que age, fala e pensa como um guerreiro é um guerreiro.
O modelo de coragem para o monge é o guerreiro, e o modelo de compaixão para o guerreiro é o monge.
Tudo o que o Monge Guerreiro pensa, diz e faz está em perfeita harmonia.
 
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No topo da montanha, a serenidade da Mestra contrastava com a inquietação do discípulo.
— Mestra, a vida é muito bonita aqui do alto, mas… — o homem tomou fôlego, e descarregou: 
“…Lá embaixo o mundo é bruto. Vivo em uma Terra Selvagem, fronteira entre a civilização e a barbárie. Em maior ou menor grau são todos movidos pela cobiça, dominados pela ira, pela ignorância ou pela simples inércia. Em muitos países ainda impera a idade das trevas. Em compensação, ouvi falar de reinos distantes que são verdadeiros parques de diversões da vida real, mas que até lá as desordens mentais a todos assolam… Parece que o mundo não tem solução” — disse o discípulo, concluindo seu desabafo.
Um inseto pousou na testa da Mestra e ela não moveu um músculo:
— Preocupe-se apenas consigo mesmo. O mundo é o que cada ser humano inventa em particular. Quando uma pessoa muda, o mundo muda ao seu redor.