Leia aqui um poema de "traços de uma meia vida", de Juliana Sodré:
Quando abri meu olhos
e percebi que tu estava
ali, foi como se meu
coração desse cambalhotas
É como observar uma
obra de arte
e não saber dizer
o que é mais belo nela
Poderia observar por horas
e nunca iria enjoar
como aquela música
que nunca cansamos
de ouvir
Tu é a minha música favorita
O cheiro favorito
A arte mais linda
Minha oitava maravilha
do mundo
traços de uma meia vida, de juliana sodré
Juliana Sodré de Aguiar nasceu em outubro de 1999, em Rio Grande (RS), e é escorpiana. Formada em Letras – Português e Espanhol Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), vive atualmente em Pelotas, cercada por livros e pelos gatinhos que lhe fazem companhia.
Começou a escrever aos 17 anos, quando descobriu que as palavras podiam dar forma ao caos e nome ao silêncio. Desde então, escreve para se compreender, se curar e se reinventar.
Lésbica e orgulhosamente sensível, encontra na escrita um espaço de liberdade e reconstrução. Traços de uma meia vida não fala mais da mulher que é hoje, mas guarda as marcas, dores e caminhos que a trouxeram até aqui — fragmentos de uma versão passada que ainda vive em suas palavras.

