Leia aqui um poema de "uns tecidos na janela", de Adrielly:
MATUTINO
Horas anteriores com gradações de azuis
Laranjas e amarelos formando a paleta
Natural e sobrenatural
Corpo desperto
De cores várias, abastecimento
Alimentos, suplementos, sentimentos
Sentada à mesa, a carne em sustento
Corpo nutrido
De natural, sobrenatural, nutricional
De esperançoso, energético, real
De mentalizado e de realizado
Corpo poetisado
uns tecidos na janela, de adrielly
Cria amazônida. Após muitos anos de bloqueio criativo, voltou a escrever poemas depois de peregrinar em perfis virtuais poucos visitados. Nascida, criada e desiludida em Manaus, a metrópole que vive com a incoerência de integrar o que chamam de “pulmão do mundo” e, vez ou outra, agoniza (seja por endemias/ pandemias biológicas ou ideológicas).

