Leia aqui um poema de "veemente como o sol", de Iris Pongeluppi:
Você
Te ver é colidir
com o Cosmos.
Te ouvir é despertar
Para a luz.
Sinto-me em transe
na magia do seu olhar.
Ah esses olhos...
Duas estrelas brilhantes
que observam e queimam
angústias dilacerantes
Eles me desnudam
mas não hesito em tirar
os meus trajes
para você.
Os seus cabelos são
como noites de verão:
escuros e quentes
Queria senti-los...
A escuridão é fascinante
e envolvente
Contrasta com a sua tez
de lua hipnotizante.
Estar contigo é transcendental
Um abrigo conhecido
Sensação de pertencimento,
Deja vu tão natural...
Talvez você seja bálsamo divino,
Anjo, Via Láctea ou apenas humana,
Não é importante,
O indubitável é que você é magnânima.
veemente como o sol, de iris pongeluppi
Iris Pongeluppi de Almeida (27/10/1994) mineira de Belo Horizonte, educadora, fascinada pela arte, escreve prosa e poesia desde a infância, mais precisamente aos sete anos de idade. Autora do livro de contos Intangíveis pela editora Poesias Escolhidas em 2018, esta é sua estreia em publicação de uma obra poética. Aos dezessete anos, venceu o Edital de Ocupação da Galeria Caminhos do Futuro do Centro de Formação e Experimentação Digital Plug Minas com seu projeto de poesia e instalações poéticas Ser / Estar 17º Degrau. Participou de algumas antologias literárias.